terça-feira, janeiro 31, 2006
Conversas de balneários parte 5389
Fiquei hoje a saber que para ser “hacker” tem de se saber “basic” e “linguagem máquina” e que “há uns programas nuns sites que dá para fazer isso” mas que se tem de se “saber muito” para os utilizar. O que eu já tinha ouvido, mas que voltei a testemunhar é que os Portugueses são “todos analfabetos” e que os “pardais também comem alface” e, como tal há que cobri-la com uma rede ainda nos campos de cultivo.
Fascinante.
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Fascinante.
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quarta-feira, janeiro 25, 2006
What is wrong with this picture?
Acabei de passar vinte minutos ao telefone a tentar explicar porque é que uma taxa semestral é menor e não directamente comparável com uma taxa anual.
Há uns tempos atrás tive de explicar (também durante cerca de 20 minutos) porque é que não se pode calcular a rendibilidade de capital de uma operação que não consome capital.
Trabalho num banco. As perguntas foram feitas por pessoas que trabalham no mesmo banco. A nível técnico.
Enfim.
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Há uns tempos atrás tive de explicar (também durante cerca de 20 minutos) porque é que não se pode calcular a rendibilidade de capital de uma operação que não consome capital.
Trabalho num banco. As perguntas foram feitas por pessoas que trabalham no mesmo banco. A nível técnico.
Enfim.
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segunda-feira, janeiro 23, 2006
Não sei se desculpo...
Recebido hoje pelo correio:
Obrigado por comprar a EOS 350D e/ou EOS 20D e/ou EOS 5D e por se registar com a CANON IMAGE GATEWAY.
Devido a um problema de fornecimento da ScanDisk a nível mundial, a Canon não pode fornecer-lhe um cartão ScanDisk CompactFlash de 256MB. No entanto, junto enviamos um cartão ScanDisk CompactFlash de 512MB.
Pedimos desculpa por algum problema que isto possa causar.
Com os melhores cumprimentos
CANON EUROPA N.V.
Estou muita chateado...
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Obrigado por comprar a EOS 350D e/ou EOS 20D e/ou EOS 5D e por se registar com a CANON IMAGE GATEWAY.
Devido a um problema de fornecimento da ScanDisk a nível mundial, a Canon não pode fornecer-lhe um cartão ScanDisk CompactFlash de 256MB. No entanto, junto enviamos um cartão ScanDisk CompactFlash de 512MB.
Pedimos desculpa por algum problema que isto possa causar.
Com os melhores cumprimentos
CANON EUROPA N.V.
Estou muita chateado...
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sábado, janeiro 21, 2006
Teoria das expectativas ou a tradição já não é o que era...
Imaginem então a cena - Sexta à tarde, numa pós graduação algures em Lisboa. Módulo de politica económica, professora com pinta de macroeconomista, pilha de acetatos com um ar chatíssimo.
Durante as primeiras 3 horas casca brilhantemente na classe politica, no conceito de globalização de que tanto se fala, na história da competitividade apregoada por todos a plenos pulmões, no discurso do comércio livre “justo”... Com pérolas do género:
“Frederic Bastiat, francês do século XIX, observou que o Sol fazia concorrência deslelal aos fabricantes de velas. Se as janelas pudessem ser fechadas durante o dia, argumentava ele, poder-se-iam criar muitos empregos na manufactura de velas”.
Finalmente, e para introduzir o modelo de equilíbrio geral, saca de um gravador com ar de que esteve na guerra, carrega no play e distribui uma folha com o seguinte:
A Ópera do Malandro – Chico Buarque
O malandro na dureza senta à mesa do café
Bebe um gole de cachaça acha graça e dá no pé.
O garçon no prejuízo sem sorriso sem freguês
De passagem pela caixa dá uma baixa no português.
O galego acha estranho que o seu ganho está um horror
Pega um lápis soma os canos passa os danos ao distribuidor.
Mas o frete vê que ao todo há engodo nos papeis
E por cima do alambique dá um trambique de cem mil reis.
O usineiro nessa luta grita fonte que o partiu
Não é idiota trunca nota lesa Banco do Brasil.
Nosso Banco está cotado no mercado exterior
É com taxa a cachaça há um preço assustador.
Mas os ianques com os seus tanques tem bem mais o que fazer
E proíbem os soldados aliados de beber.
A cachaça está parada rejeitada no barril
E o alambique tem xelique contra o Banco do Brasil.
O usineiro faz barulho com orgulho de produtor
Mas a sua raiva cega descarrega no carregador.
Este chega p’ro galego nega rego cobra mais
A cachaça está de graça mas o frete como é que faz.
O galego está apertado p’ro seu lado não está bom
Então deixa congelada a mesada do garçon.
O garçon vê o malandro sai gritando pega ladrão
E o malandro autuado é julgado condenado culpado pela situação.
Decididamente as expectativas foram goradas. A tradição já não é o que era...
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Durante as primeiras 3 horas casca brilhantemente na classe politica, no conceito de globalização de que tanto se fala, na história da competitividade apregoada por todos a plenos pulmões, no discurso do comércio livre “justo”... Com pérolas do género:
“Frederic Bastiat, francês do século XIX, observou que o Sol fazia concorrência deslelal aos fabricantes de velas. Se as janelas pudessem ser fechadas durante o dia, argumentava ele, poder-se-iam criar muitos empregos na manufactura de velas”.
Finalmente, e para introduzir o modelo de equilíbrio geral, saca de um gravador com ar de que esteve na guerra, carrega no play e distribui uma folha com o seguinte:
A Ópera do Malandro – Chico Buarque
O malandro na dureza senta à mesa do café
Bebe um gole de cachaça acha graça e dá no pé.
O garçon no prejuízo sem sorriso sem freguês
De passagem pela caixa dá uma baixa no português.
O galego acha estranho que o seu ganho está um horror
Pega um lápis soma os canos passa os danos ao distribuidor.
Mas o frete vê que ao todo há engodo nos papeis
E por cima do alambique dá um trambique de cem mil reis.
O usineiro nessa luta grita fonte que o partiu
Não é idiota trunca nota lesa Banco do Brasil.
Nosso Banco está cotado no mercado exterior
É com taxa a cachaça há um preço assustador.
Mas os ianques com os seus tanques tem bem mais o que fazer
E proíbem os soldados aliados de beber.
A cachaça está parada rejeitada no barril
E o alambique tem xelique contra o Banco do Brasil.
O usineiro faz barulho com orgulho de produtor
Mas a sua raiva cega descarrega no carregador.
Este chega p’ro galego nega rego cobra mais
A cachaça está de graça mas o frete como é que faz.
O galego está apertado p’ro seu lado não está bom
Então deixa congelada a mesada do garçon.
O garçon vê o malandro sai gritando pega ladrão
E o malandro autuado é julgado condenado culpado pela situação.
Decididamente as expectativas foram goradas. A tradição já não é o que era...
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segunda-feira, janeiro 09, 2006
Não sei o que que chamar a este
domingo, janeiro 08, 2006
Mais experiências
Continuando com as experiências....
Ficheiro raw, convertido para jpg sem qualquer espécie de ajustes:
E depois de umas horitas de photoshop a fazer experiências:
E temos ainda:
É lógico (talvez frustrante seja o melhor termo) que de algumas dezenas de imagens, aproveite uma e que mesmo assim a tenha que alterar tanto. Verdade seja dita que as alterações foram propostas por alguém com muito mais experiência e que percebe o que está a fazer, eu limitei-me a observar e a fazer alguns comentários.
Deu para perceber várias coisas:
1. Ando a disparar quase ao acaso. Tenho de limpar as composições e ter muito mais atenção ao que estou a fazer.
2. A máquina em si é muito porreira para o preço que tem, o sensor produz coisas com níveis de ruído baixos e a côr é bastante razoável.
3. A lente que vem com a máquina é, para não lhe chamar outra coisa, um bocado limitada. A definição deixa bastante a desejar e nas situções complicadas (ramos finos contra o céu, por exemplo) geram umas aberrações cromáticas que não são fáceis de resolver.
O resultado foi impresso numa Epson 7800 e vai, dentro em breve, para a parede.
Muito para aprender.
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Ficheiro raw, convertido para jpg sem qualquer espécie de ajustes:
E depois de umas horitas de photoshop a fazer experiências:
E temos ainda:
É lógico (talvez frustrante seja o melhor termo) que de algumas dezenas de imagens, aproveite uma e que mesmo assim a tenha que alterar tanto. Verdade seja dita que as alterações foram propostas por alguém com muito mais experiência e que percebe o que está a fazer, eu limitei-me a observar e a fazer alguns comentários.
Deu para perceber várias coisas:
1. Ando a disparar quase ao acaso. Tenho de limpar as composições e ter muito mais atenção ao que estou a fazer.
2. A máquina em si é muito porreira para o preço que tem, o sensor produz coisas com níveis de ruído baixos e a côr é bastante razoável.
3. A lente que vem com a máquina é, para não lhe chamar outra coisa, um bocado limitada. A definição deixa bastante a desejar e nas situções complicadas (ramos finos contra o céu, por exemplo) geram umas aberrações cromáticas que não são fáceis de resolver.
O resultado foi impresso numa Epson 7800 e vai, dentro em breve, para a parede.
Muito para aprender.
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quinta-feira, janeiro 05, 2006
Repete lá isso...
Ouvido hoje no ginásio:
-"O que me custa mais é o rabisosque!"
-"Isso é de não estares habituado, depois ganhas calo."
Acho que vou passar a tomar banho em casa.
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-"O que me custa mais é o rabisosque!"
-"Isso é de não estares habituado, depois ganhas calo."
Acho que vou passar a tomar banho em casa.
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segunda-feira, janeiro 02, 2006
It begins
2006, barba por fazer, a trocar ficheiros entre computadores. Não me apetece ir trabalhar amanhã mas não sei se ganhei o euromilhões.
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