quarta-feira, novembro 16, 2005
Puta
A semana começou bem. Dois avisos de cartas registadas, das nossas queridas Finanças, uma a seguir à outra. Como é óbvio, ninguém estava em casa (alguns de nós têm de trabalhar para comprar batatas, electricidade, bilhetes para o Harry Potter dia 24 de Novembro!!! - Yes!!!!!, e gadgets, não necessariamente por esta ordem) e lá tive que solicitar o reenvio das ditas para outra estação de correios. Até aqui tudo bem, os tipos dos CTT prestam um bom serviço neste campo.
Chegado hoje à dita estação, a máquina das senhas estava, como é mais que óbvio, avariada, substituída por um auspicioso sinal a dizer “fila única”. Ou seja, lá se foi a habitual táctica de sacar a senha e ir passear, durante os vinte minutos seguintes, para a livraria mais próxima.
Como se já não bastasse encontrava-se na fila uma “senhora” (vide título do post), dos seus cinquentas-e-tais, vestida com uniforme típico da mulher da limpeza, bibe às riscas sobre chinela de quarto, que passou a próxima meia hora a vociferar sobre a delonga do atendimento e a lata das pessoas que chegavam ao balcão sem estarem minimamente preparadas e de aumentarem o tempo de espera a preencher os respectivos impressos quando atendidos. Isto, logicamente, utilizando termos bastante mais coloridos e a plenos pulmões. Durante meia hora. Por acaso já referi que levou meia hora nisto?
Quando finalmente foi atendida não tinha nada preenchido (já estavam à espera, não estavam?), obrigando a desgraçada da funcionária, com uma paciência de louvar, a indicar quais os necessários. Não achando suficiente, e depois da seca que deu a toda a gente, ainda teve a distinta lata de se fazer de vitima e pedir ajuda para preencher a puta de merda dos cabrões dos papéis!
Puta que a pariu!
Chegada a minha vez, e também de forma relativamente esperada, as cartas das Finanças solicitavam, com data de 28 do presente mês o pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis, e, com data de 29, diferiam o pedido de isenção.
Business as usual.
Chegado hoje à dita estação, a máquina das senhas estava, como é mais que óbvio, avariada, substituída por um auspicioso sinal a dizer “fila única”. Ou seja, lá se foi a habitual táctica de sacar a senha e ir passear, durante os vinte minutos seguintes, para a livraria mais próxima.
Como se já não bastasse encontrava-se na fila uma “senhora” (vide título do post), dos seus cinquentas-e-tais, vestida com uniforme típico da mulher da limpeza, bibe às riscas sobre chinela de quarto, que passou a próxima meia hora a vociferar sobre a delonga do atendimento e a lata das pessoas que chegavam ao balcão sem estarem minimamente preparadas e de aumentarem o tempo de espera a preencher os respectivos impressos quando atendidos. Isto, logicamente, utilizando termos bastante mais coloridos e a plenos pulmões. Durante meia hora. Por acaso já referi que levou meia hora nisto?
Quando finalmente foi atendida não tinha nada preenchido (já estavam à espera, não estavam?), obrigando a desgraçada da funcionária, com uma paciência de louvar, a indicar quais os necessários. Não achando suficiente, e depois da seca que deu a toda a gente, ainda teve a distinta lata de se fazer de vitima e pedir ajuda para preencher a puta de merda dos cabrões dos papéis!
Puta que a pariu!
Chegada a minha vez, e também de forma relativamente esperada, as cartas das Finanças solicitavam, com data de 28 do presente mês o pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis, e, com data de 29, diferiam o pedido de isenção.
Business as usual.
Comments:
Enviar um comentário