quarta-feira, setembro 29, 2004
Isto não estava no contrato
Esta coisa de comprar casa tem muito que se lhe diga. Não só um gajo tem de preencher cinquenta mil papéis e aturar as paneleirices burocráticas deste oásis à beira mar plantado, como é obrigado a sujeitar-se a uma bateria de exames médicos acompanhados por perguntas imbecis do género “já se tentou suicidar?”, “droga-se?”, “anda deprimido?”, etc., etc., etc..
Como se quem preenchesse tais requisitos fosse confessá-lo a uma companhia de seguros. Right.
Mas pior ainda é a história da denominada “prova de esforço”. Não tanto pelos fios, pelo suor e pelo ar de idiota dos tipos que fazem o exame, isso ainda se tolera. O que não está certo é tosquiarem o peito a um gajo! Tá mal! Em sítio algum vi eu escrito que para comprar casa tinham de rapar o pelume ao pessoal! Cheira-me que isto é um atentado aos Direitos de Um Homem!
Segue já uma reclamação para Bruxelas.
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Como se quem preenchesse tais requisitos fosse confessá-lo a uma companhia de seguros. Right.
Mas pior ainda é a história da denominada “prova de esforço”. Não tanto pelos fios, pelo suor e pelo ar de idiota dos tipos que fazem o exame, isso ainda se tolera. O que não está certo é tosquiarem o peito a um gajo! Tá mal! Em sítio algum vi eu escrito que para comprar casa tinham de rapar o pelume ao pessoal! Cheira-me que isto é um atentado aos Direitos de Um Homem!
Segue já uma reclamação para Bruxelas.
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segunda-feira, setembro 27, 2004
Bardamerda!
Foda-se!
Para que conste os economistas são todos uns cabrões de merda. Que raio de ideia aquela de custo de oportunidade e o camandro. Mas porque raio é que as coisas que um gajo quer têm de dar tanto trabalho? Recursos escassos e mais o diabo a sete.
Pró caralho!
Filhos de uma granda puta!
Se aqueles animais se dedicassem antes à pesca em vez de andarem para aí a lixar a vida à malta com merdas destas, eramos todos muito mais felizes.
Eu era, pelo menos.
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Para que conste os economistas são todos uns cabrões de merda. Que raio de ideia aquela de custo de oportunidade e o camandro. Mas porque raio é que as coisas que um gajo quer têm de dar tanto trabalho? Recursos escassos e mais o diabo a sete.
Pró caralho!
Filhos de uma granda puta!
Se aqueles animais se dedicassem antes à pesca em vez de andarem para aí a lixar a vida à malta com merdas destas, eramos todos muito mais felizes.
Eu era, pelo menos.
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quinta-feira, setembro 23, 2004
Jardim da Celeste
Fui ao Jardim da Celeste, giroflé giroflá
O que foste lá fazer, giroflé flé flá
Fui lá arranjar um tacho, giroflé giroflá
Fui lá arranjar um tacho, giroflé flé flá
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O que foste lá fazer, giroflé flé flá
Fui lá arranjar um tacho, giroflé giroflá
Fui lá arranjar um tacho, giroflé flé flá
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terça-feira, setembro 21, 2004
O Burro propõe
Enceto hoje aqui uma nova rubrica, ou área de reflexão se assim preferirem, destinada a abordar assuntos prementes da nossa realidade e, quiçá, até oferecer soluções para alguns dos males que amaldiçoam a sociedade dos nossos dias (ou, pelo menos, que me chateiam pessoalmente, o que, claramente, é de muito maior importância).
Começo então pela necessidade imperiosa de elencar algo que eu vou denominar bloqueadores de conversa. Muito se fala de desbloqueadores de conversa, pequenos truques que se utilizam para interromper silêncios embaraçosos em ocasiões semi-sociais, estilo o tempo está muito estranho ultimamente, viste o jogo de ontem ou aquela gaja tem um par de mamas que até mete impressão.
Poderá ser importante em certas situações.
Mas, para mim, mais importante ainda é evitar o contacto casual com pessoas nitidamente sem interesse e que, por razões que só a elas assistem, decidem, à força, interagir connosco, impondo de forma incivilizada a sua indesejada presença na nossa esfera de atenção.
O que fazer então?
A primeira ideia que me surge é imediatamente espetar-lhes um selo nas trombas. Embora eficaz, este método poderá ser cansativo e pouco higiénico, sem falar em todas as outras implicações menos importantes associadas a uma resposta destas. Em alternativa temos então:
1. Imprimir uma série de cartões com a frase “Você é o elo mais fraco. Adeus.”, entregando o dito papelinho ao imbecil que decidiu meter conversa.
2. Quando abordados em plena rua, começar a revirar os olhos e a falar em idiomas estranhos. Fazer uma pequena pausa de vez em quando para abanar o idiota pelos ombros enquanto se grita “O Fim está próximo!”.
3. Começar a ladrar enquanto se agarra a perna alheia, simulando o coito. Bom para beatas.
4. Começar a correr na direcção oposta enquanto se berra “a minha mãe não me deixa falar com estranhos”.
5. Coçar repetidamente uma área do corpo à escolha, com um ar de desconforto óbvio, enquanto se diz, entre dentes, que o médico achava que não era contagioso.
6. De imediato postrar-se no solo (de preferência em direcção a Mecca), aparentemente rezando enquanto se entoa “Morte aos Infiéis!”.
7. Pedir dinheiro emprestado.
8. Olhar fixamente para a testa da besta com um ar assustado e dizer que não é nada quando nos perguntam o que se passa.
9. Começar a chorar enquanto se diz “ninguém gosta de mim”. Perguntar se o animal quer ser nosso amigo enquanto nos assoamos às mangas da sua camisa.
10. Correr em círculos à volta do pacóvio, a grasnar tipo ganso enquanto se finge levantar voo.
Experimentem e depois digam-me como correu.
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Começo então pela necessidade imperiosa de elencar algo que eu vou denominar bloqueadores de conversa. Muito se fala de desbloqueadores de conversa, pequenos truques que se utilizam para interromper silêncios embaraçosos em ocasiões semi-sociais, estilo o tempo está muito estranho ultimamente, viste o jogo de ontem ou aquela gaja tem um par de mamas que até mete impressão.
Poderá ser importante em certas situações.
Mas, para mim, mais importante ainda é evitar o contacto casual com pessoas nitidamente sem interesse e que, por razões que só a elas assistem, decidem, à força, interagir connosco, impondo de forma incivilizada a sua indesejada presença na nossa esfera de atenção.
O que fazer então?
A primeira ideia que me surge é imediatamente espetar-lhes um selo nas trombas. Embora eficaz, este método poderá ser cansativo e pouco higiénico, sem falar em todas as outras implicações menos importantes associadas a uma resposta destas. Em alternativa temos então:
1. Imprimir uma série de cartões com a frase “Você é o elo mais fraco. Adeus.”, entregando o dito papelinho ao imbecil que decidiu meter conversa.
2. Quando abordados em plena rua, começar a revirar os olhos e a falar em idiomas estranhos. Fazer uma pequena pausa de vez em quando para abanar o idiota pelos ombros enquanto se grita “O Fim está próximo!”.
3. Começar a ladrar enquanto se agarra a perna alheia, simulando o coito. Bom para beatas.
4. Começar a correr na direcção oposta enquanto se berra “a minha mãe não me deixa falar com estranhos”.
5. Coçar repetidamente uma área do corpo à escolha, com um ar de desconforto óbvio, enquanto se diz, entre dentes, que o médico achava que não era contagioso.
6. De imediato postrar-se no solo (de preferência em direcção a Mecca), aparentemente rezando enquanto se entoa “Morte aos Infiéis!”.
7. Pedir dinheiro emprestado.
8. Olhar fixamente para a testa da besta com um ar assustado e dizer que não é nada quando nos perguntam o que se passa.
9. Começar a chorar enquanto se diz “ninguém gosta de mim”. Perguntar se o animal quer ser nosso amigo enquanto nos assoamos às mangas da sua camisa.
10. Correr em círculos à volta do pacóvio, a grasnar tipo ganso enquanto se finge levantar voo.
Experimentem e depois digam-me como correu.
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quinta-feira, setembro 16, 2004
Contem Comigo!
Só para dizer que, ao contrário de outros, eu estou disponível para ocupar cargos políticos se me os quiserem oferecer.
Dá-se preferência a coisas com pouca visibilidade, bem pagas, e que garantam uma reforma choruda no mais curto espaço de tempo possível. Se der para fazer umas viagenzinhas de vez em quando, melhor.
A bem da Pátria, entenda-se.
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Dá-se preferência a coisas com pouca visibilidade, bem pagas, e que garantam uma reforma choruda no mais curto espaço de tempo possível. Se der para fazer umas viagenzinhas de vez em quando, melhor.
A bem da Pátria, entenda-se.
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terça-feira, setembro 14, 2004
PDI
A velhice é uma coisa muito triste... é certo que já estava parado há algum tempo, mas agora tenho dores em músculos que nem me lembrava que tinha.
Aliás, bem vistas as coisas, mal me consigo mexer.
Perante isto, só há uma coisa a fazer. Culpar o Governo! E a Oposição! E o Sistema Judicial! E a Polícia! E os Meios de Comunicação Social! E a Câmara de Lisboa! E a do Porto! O Pinto da Costa! O meu chefe! E o chefe dele!
A culpa minha não é de certeza. Nem nunca será.
Exijo subsídios! Ajudas! Quero a minha casa sem a ter de pagar! Benefícios fiscais! Tudo a que tenho direito! Se outros podem, porque não eu? Convenhamos que mereço.
Agora vou-me mas é deitar que me estão a doer as costas.
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Aliás, bem vistas as coisas, mal me consigo mexer.
Perante isto, só há uma coisa a fazer. Culpar o Governo! E a Oposição! E o Sistema Judicial! E a Polícia! E os Meios de Comunicação Social! E a Câmara de Lisboa! E a do Porto! O Pinto da Costa! O meu chefe! E o chefe dele!
A culpa minha não é de certeza. Nem nunca será.
Exijo subsídios! Ajudas! Quero a minha casa sem a ter de pagar! Benefícios fiscais! Tudo a que tenho direito! Se outros podem, porque não eu? Convenhamos que mereço.
Agora vou-me mas é deitar que me estão a doer as costas.
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Gugu dada o caralho!
Convenhamos que trabalhar na banca não é a coisa mais excitante do mundo. O ambiente é cinzento, o que condiz perfeitamente com a mentalidade. Ter de gramar isto durante, no mínimo, oito horas por dia já é, por si, suficientemente chato, mas um gajo é pago para isso. Mais ou menos. E não garante boa disposição, isso é à parte.
Agora não me pagam é para gramar com a criançada alheia, aos berros, a tocar cornetas, a correr e a ser, de forma geral, insuportáveis. A regra é simples – não fui eu que os fiz, não sou obrigado a aturá-los. Ponto final.
Foda-se, que seca.
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Agora não me pagam é para gramar com a criançada alheia, aos berros, a tocar cornetas, a correr e a ser, de forma geral, insuportáveis. A regra é simples – não fui eu que os fiz, não sou obrigado a aturá-los. Ponto final.
Foda-se, que seca.
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quinta-feira, setembro 09, 2004
The Times They Are a Changin'
Já lá dizia o outro, claramente sobre a influência de doses industriais de ácido. Mas cheira-me a mudanças no ar (ou se calhar é da poluição).
Tal como esta subida dos 30 metros, é para fazer nas calmas e com uma noção relativamente bem definida do que nos espera lá por cima.
A ver vamos.
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terça-feira, setembro 07, 2004
Picuínhas
Acusaram-me, outro dia, de passar a vida a rebater argumentos, de não aceitar conselhos e de não dar latidude (ou licensa poética se assim se quiser) às pessoas, de querer tudo bem definido, compartimentado, bla, bla, bla. Claro que esta conversa só podia vir de uma gaja (bem gira por sinal).
Fui, como é lógico, obrigado a desmontar o racíocinio só para provar que tinha razão. O que, por maioria de razão, implica que não tinha.
Enfim.
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Fui, como é lógico, obrigado a desmontar o racíocinio só para provar que tinha razão. O que, por maioria de razão, implica que não tinha.
Enfim.
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Inspiração...
... precisa-se.
Se alguém a encontrar, é favor devolver que me anda a fazer falta. Dá-se recompensa.
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Se alguém a encontrar, é favor devolver que me anda a fazer falta. Dá-se recompensa.
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