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sexta-feira, abril 30, 2004

O Bill Morreu parte 2 

Não obstante ainda não ter tido tempo para rever o último delírio cinéfilo do Tarantino, quero deixar desde já duas ou três considerações, as quais estarão naturalmente sujeitas a revisão após o novo visionamento.

1. É impossível não sentir alguma simpatia pelo Bill. O tipo é um facínora da pior espécie, mas tem estilo. E foi motivado por dor de corno, o que é algo que a maior parte dos gajos (as?) percebe. Além disso, quem é capaz de tecer aquelas considerações sobre o Super Homem merece a sua quota parte de redenção.

2. A Uma Thurman é simplesmente deliciosa. A vingança é-lhe, por certo, devida, o que não lhe retira uma parcela significativa de cabra. Não só despedaça o coração do Bill em duas ocasiões, como por fim também o castra (ou pelo menos assim parece, com o reembainhamento da espada. Freud, com certeza, explica). Ouch. Mamba Negra, sem sombra de dúvida.

3. A Daryl Hannah está maravilhosamente irreconhecível. Pala no olho e destilar veneno por cada poro. Ao mais alto nível.

4. Não se aconselha este filme a claustrofóbicos. Não digam que não avisei.

5. O Pai Mei faz-nos voltar aos místicos Jovens Heróis de Shaolin. Que saudades dos efeitos sonoros fatelas e das claras violações às leis da Física.

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